terça-feira, outubro 15, 2013

Nova casa!

Aviso à navegação! 

O Blackberry Pancakes vai mudar de estaminé! Juntou-se à família Sapo e agora poderão encontrá-lo aqui.

Obrigada por todo o apoio e espero que nos visitem na nossa nova morada.

terça-feira, outubro 08, 2013

Fui lá e Gostei #6


Já há alguns dias, devido à falta de tempo, esperava o "Fui lá e Gostei #6" para ver a luz do dia! Ora bem...

Queridos leitores, o Bar Procópio!
Bar Procópio, os queridos leitores do Blackberry Pancakes!

Retirado do site http://barprocopio.com/pt/


Perto do Jardim das Amoreiras, abrigada num canto escondido, descobre-se uma porta rodeada de hera. É aí mesmo que fica o Procópio, um dos mais distintos bares da capital. A funcionar desde 1972, mantém o espírito jovial. Conta com um serviço atencioso como já não há, o piano marca a atmosfera propícia a conversas recatadas e a decoração estilo Arte Nova juntamentos com as notas de jazz aquecem o ambiente. Desde sempre conhecido como local de eleição de politicos e intelectuais este é, sem dúvida, um lugar de tertúlias, onde conversar enquanto se bebe um copo é um prazer. - fonte Lifecooler.


Retirado do site http://barprocopio.com/pt/

Um amigo perguntou-me se conhecia este bar. «Procópio... Procópio... O nome não me é estranho, mas não me lembro de lá ter ido."

Pesquisei na internet para saber mais sobre este bar, uma vez que nem ideia da localização tinha. Deparei-me com o artigo da Lifecooler que vos transcrevi em cima.

Corresponde à verdade!

 "[O]nde conversar enquanto se bebe um copo é um prazer". É mesmo! A luz fraca torna o espaço mais acolhedor, os sofás convidam-nos a ficar. As conversas rolam, enquanto nos sentimos a afundar nas poltronas.

Os empregados, apesar de vestidos a rigor, têm um tratamento familiar e descontraido. E digamos que os pires de pipocas - que vão sendo repostos à medida que se pedem bebidas (alcoólicas ou não) - ajudam a que este bar marque muitos pontos.

Existe um senão... Os preços. Um copo de 7Up (e nem sei se levava a lata inteira) custou-me 3€. Uma cerveja Duvel, se não estou em erro, 7€.

No entanto, o Procópio merece um lugar no Top dos Gostei! Faz-me lembrar as descrições de Eça de Queirós: E Carlos Eduardo deixava-se cair suavemente no cadeirão, fumando o seu charuto, enquanto o som do piano o transportava para um outro lugar, sem pressas. Perguntamo-nos que histórias guardam aquelas paredes, que conversas confidenciaram os candeeiros, os quadros...
Não sei quando lá vou voltar, ou se vou voltar, mas que já valeu a pena, valeu!


 

sexta-feira, outubro 04, 2013

As palavras


Créditos: http://www.designfloat.com/blog/2013/01/21/movie-typography-posters/

Há uns dias, vi o filme "As Palavras", no original "The Words".

Este filme conta a história de um escritor que alcançou um enorme sucesso com o seu primeiro livro, ascendendo rapidamente ao estrelato. Porém, o livro, as palavras que lhe trouxeram glória não são da sua autoria...

The Words leva-nos a reflectir sobre o poder das palavras: o efeito de catarse, de expiação e o amor que podemos sentir por elas.

Uma das personagens, a dada altura, diz que "ele nunca mais foi capaz de escrever uma única palavra. Talvez por medo de voltar a ir tão fundo outra vez".

O que escrevemos ou dizemos têm essa capacidade: permite-nos exprimir, mas também de mergulhar dentro de nós e revelar o que está preso na alma. O filme fala sobre as consequências da apropriação das palavras alheias, do sentimento de roubo, mas também do procurar libertação e pedir perdão.

Todo o filme gira em volta das palavras: do seu efeito mais belo, mas também do seu lado negro e perverso. Sim, as palavras também podem ter um efeito perverso. Quem nunca disse algo, a quente, e depois se arrependeu? Quem já viu as suas palavras descontextualizadas? E quem não se lembra da polémica em torno de Miguel Sousa Tavares ter chamado "palhaço" ao Presidente da República? O próprio jornalista/escritor reconheceu a força que as palavras podem ter.

Sinceramente, aconselho o filme!
 

terça-feira, outubro 01, 2013

Open Road



Confesso que gosto de acelerar um bocadinho. Gosto de conduzir. Gosto de sentir um bom carro controlado debaixo das minhas mãos. Gosto da adrenalina proporcionada pela atenção redobrada (e necessária).

Mas, naquele dia, sozinha, o caminho de sempre foi percorrido de forma diferente. Não me preocupei em chegar, apenas em ir. Não me importei com quem ultrapassava, nem em ultrapassar. Deixei-me ficar na faixa da direita a uma velocidade constante. E permiti à minha mente relaxar. 

Depois de dias a uma velocidade alucinante, stress e a querer encaixar tudo em 24 horas, deixei todas as energias fluírem juntamente com a estrada. Já nem o rádio ouvia.

Dei por mim a apreciar aqueles kilometros de estrada. Finalmente, entendi o que significa "conduzir sem destino". Naquele momento seria capaz de continuar e continuar... Sentia que tinha uma estrada infinita à minha frente.

À medida que ia avançando, toda a ansiedade, toda a energia negativa acumulada, ia ficando para trás.

Mais um metro... 

Mais um curva...

Mais uma subida...

E, com isto tudo, o que era passado ia ficando no passado; à minha frente só havia futuro!


Há muitos anos, ensinaram-me esta técnica que eu considero genial:

Peguem na música que vêem aqui em baixo. Ponham o volume alto (cuidado com os vizinhos ou quem esteja com vocês). E, quando chegar a parte do refrão Scream, untill you loose your breath, cantem em plenos pulmões! Façam exactamente o que diz a música - gritem até perderem o fôlego! No final vão sentir-se exaustos, mas o peso que tinham em cima dos ombros também se foi.

Termino, desejando-vos uma semana muito relaxada!



sexta-feira, setembro 20, 2013

Fui lá e Gostei #5





A ida a este novo restaurante foi completamente casual. Não tinha ouvido falar dele, não tinha quaisquer expectativas - nem boas, nem más. 



Precisava apenas de um sítio para almoçar com colegas de trabalho, como este fica mesmo ao lado do escritório e abriu há pouco tempo... Porque não dar-lhe uma oportunidade de mostrar o que vale?



Fomos às 13h e aquilo estava "à pinha". Ainda esperámos por uma mesa uns minutos, mas talvez não tenha chegado aos 10 minutos.



Depois "esqueceram-se" de nós na mesa, tivemos de chamar o empregado para que viesse tirar o nosso pedido.



Eramos 3 e fizemos três pedidos diferentes: vieram todos baralhados! Os que acompanhavam com batata frita, vieram com salada; os que eram sem molho, vieram com molho; e pedimos 3 águas, só vieram 2.



Quanto aos hambúrgueres em concreto: são bons! Bem confeccionados, produtos frescos, apresentação catita. O pão é semelhante ao pão de fast-food, mas não tão industrial. As batatas fritas não são congeladas, mas, por exemplo, o meu pote estava cheio de micro-batatas, aquelas minúsculas do final da batata. O preço ronda os 7€, por hambúrguer.



A empregada que levantou os pratos teve o cuidado de perguntar se estava tudo bem, se gostámos. Dissemos que a comida estava boa, mas que tinham baralhado os pedidos. Perguntou quem tinha sido o empregado a tomar nota do pedidos e apressou-se a desculpar-se dizendo que ele era novo e ainda estava a aprender.



Ninguém pediu sobremesa. Os cafés eram normais; nada de especial a assinalar.



Quando pedimos a conta, veio um talão com um valor três vezes superior ao que estávamos à espera. Começámos a conferir: não era a nossa mesa, definitivamente. Chamámos o empregado. Já com a conta certa, o preço por pessoa ficou nos 8,40€ com hambúrguer, água e café.



Gostei muito da decoração: linhas direitas; aposta nos contrastes entre preto, branco e madeiras; mesas corridas, com uma espécie de divisórias à "dinner" americano. O piso superior ainda não estava aberto.



Por estar muito cheio, o restaurante tornava-se barulhento, não sendo o ideal para conversar. Porém, às 14h, quando saímos, já começava a acalmar e a ser mais sossegado.



Como abriu há 15 dias, está numa das zonas mais concorridas de empresas de Lisboa e fui lá à hora de ponta do almoço, sou capaz de lhe dar uma segunda oportunidade daqui a um mês ou dois.



 

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