quinta-feira, dezembro 04, 2008

Imortais

Hoje venho deixar um post dirigido a pais e filhos, maridos e mulheres, namorados e namoradas, em suma, uma reflexão para todos aqueles que amamos.
Um pouco na senda da nova rubrica do Blueberry Pancakes, uma música da Mafalda Veiga empurrou-me a vir aqui escrever: Imortais

Por mais que a vida nos agarre assim
Nos troque planos sem sequer pedir
Sem perguntar a que é que tem direito
Sem lhe importar o que nos faz sentir

Eu sei que ainda somos imortais
Se nos olhamos tão fundo de frente
Se o meu caminho for para onde vais
A encher de luz os meus lugares ausentes

É que eu quero-te tanto
Não saberia não te ter
É que eu quero-te tanto
É sempre mais do que eu te sei dizer
Mil vezes mais do que eu te sei dizer

Por mais que a vida nos agarre assim
Nos dê em troca do que nos roubou
Às vezes fogo e mar, loucura e chão
Às vezes só a cinza do que sobrou

Eu sei que ainda somos muito mais
Se nos olhamos tão fundo de frente
Se a minha vida for por onde vais
A encher de luz os meus lugares ausentes

É que eu quero-te tanto
Não saberia não te ter
É que eu quero-te tanto
É sempre mais do que eu sei te dizer
Mil vezes mais do que eu te sei dizer

Por vezes a vida parece nos roubar o chão debaixo dos pés, «vir, ver e vencer», sem sequer se «importar o que nos faz sentir»; quantas vezes já sentimos, numa fracção de segundo, tudo mudar? Talvez constantemente!...
Mas há algo que é imortal, algo que «Se nos olhamos tão fundo de frente» vem ao de cima: amor! Aquela ligação, aquele laço que nos aquece numa noite fria; aquela luz que enche os lugares ausentes da nossa alma. E este sentimento é mais do que qualquer um de nós sabe dizer: palavras são escassas para o demonstrarmos!
Nem podia ser de outra forma! Como traduziríamos este «não saberia não te ter»? Por palavras? Por gestos? Por olhares? Por tudo e nada: de todas estas formas juntas e nenhuma delas somente.
Eu digo: porque eu quero-te tanto! Quero-te tanto pai, mãe, irmão, irmã, quero-te tanto família... E é muito mais do que eu vos sei dizer!
Faço um apelo a todas as famílias, a todas as pessoas: digam que amam façam-no por gestos, por olhares, por escutar, por simplesmente estarem lá! Porque «quando a vida nos agarre assim/ nos troque planos sem sequer pedir», Eu sei que ainda somos muito mais, Mil vezes mais do que eu te sei dizer!